Esse vídeo fala sobre escalada, motivação e alta performance, com foco no projeto Mente Aberta, idealizado pelo psicólogo e escalador Matheus Farage. O vídeo explora a importância do equilíbrio entre vida pessoal, profissional e esportiva, e como a motivação, apesar de volátil, pode ser mantida a longo prazo. A conversa aborda os desafios da escalada, desde a escolha entre diferentes modalidades até o impacto das lesões na trajetória de um atleta. O projeto Mente Aberta é apresentado como um treino de habilidades mentais para escaladores, visando aprimorar aspectos como memória, foco, confiança e lidar com o medo. A importância do autoconhecimento, da autocompaixão e de reconhecer os próprios limites é destacada, assim como a necessidade de um acompanhamento individualizado para alcançar a alta performance. O vídeo conclui com um convite para conhecer o mundo da escalada e a comunidade que o cerca.
[00:00:00,000 –> 00:10:00,000] Nesse corte: Matheus Farage se apresenta como psicólogo, especialista em terapia de casais e famílias, e escalador. Ele explica sua paixão pela escalada, que faz parte de sua vida há 20 anos, e a importância do esporte em sua identidade. Farage também introduz o projeto Mente Aberta, voltado para o treino de habilidades mentais na escalada, e destaca a influência do psicológico no desempenho e na relação com o esporte. O vídeo aborda as diferentes modalidades de escalada, como guiada, boulder, psicobloc e escalada em ginásio, explicando suas características e níveis de dificuldade.
[00:10:00,000 –> 00:20:00,000] Nesse corte: A conversa aborda a importância das escolhas na vida de um atleta de alta performance, como a dedicação de um dia do fim de semana à escalada por 15 anos. Discute-se como a paixão pela escalada influencia essas escolhas e a necessidade de lidar com as consequências delas. Farage fala sobre a importância da rotina, do autoconhecimento e da continuidade na prática da escalada para alcançar a alta performance. Também são discutidos os perigos dos atalhos e a importância de respeitar os limites do corpo.
[00:20:00,000 –> 00:30:00,000] Nesse corte: O vídeo explora a motivação na escalada ao longo de 20 anos, questionando como mantê-la com o passar do tempo e as mudanças na vida. Farage destaca a volatilidade da motivação e como ela se altera ao longo do ano, influenciada por fatores internos e externos. Ele compartilha experiências pessoais, como doar sangue para ter folga do trabalho e escalar, e como a realidade impõe limites à prática do esporte. A conversa aborda a importância de desvincular a motivação do desempenho, permitindo que dias ruins de escalada ainda sejam positivos.
[00:30:00,000 –> 00:40:00,000] Nesse corte: A discussão gira em torno da importância de descolar a motivação do desempenho na escalada e ampliar as possibilidades de sucesso. Farage destaca a importância da continuidade na prática do esporte, mesmo em dias ruins, e a necessidade de rever a relação com a escalada para manter a motivação a longo prazo. Ele aborda a questão do vício em escalada e como diferenciá-lo da paixão, enfatizando a importância de equilibrar o esporte com outras áreas da vida. O exemplo de um atleta que buscava recuperar a motivação do início do ano ilustra a importância do autoconhecimento e da honestidade consigo mesmo.
[00:40:00,000 –> 00:50:00,000] Nesse corte: A conversa continua explorando a motivação na escalada, com Farage questionando o porquê de buscar subir de grau no esporte e a inutilidade da conquista em si. Ele menciona o livro “Conquistadores do Inútil” e reflete sobre a mediocridade como algo reconfortante. A discussão também aborda a construção social que impede a valorização das pequenas conquistas e a importância de mudar a si mesmo, independentemente do impacto social. Farage finaliza o corte falando sobre a importância de reconhecer os próprios sucessos dentro da sua realidade e evitar comparações com outras pessoas.
[00:50:00,000 –> 01:00:00,000] Nesse corte: O vídeo aborda o tema das lesões na escalada, com Farage explicando como aprendeu a lidar com elas ao longo dos anos. Ele descreve as dores comuns no esporte, como lesões em dedos, ombros e joelhos, e a importância de reconhecer os limites do corpo. Compartilha experiências pessoais com lesões recorrentes e como a motivação para uma viagem o impulsionou a se recuperar mais rapidamente. A conversa destaca a importância de aceitar a lesão, buscar ajuda profissional e adaptar o treino para evitar lesões mais graves.
[01:00:00,000 –> 01:10:00,000] Nesse corte: Matheus Farage explica o projeto Mente Aberta, que oferece treino de habilidades mentais para escaladores. Ele detalha as habilidades trabalhadas, como memória, foco, concentração, confiança, autoeficácia, lidar com o medo e comparação social. A importância da honestidade consigo mesmo e da personalização do treino é destacada. Farage também aborda a importância da confiança e como a “pirâmide do sucesso” pode ajudar os escaladores a superar desafios, e como um aquecimento mental pode preparar para a escalada.
[01:10:00,000 –> 01:20:00,000] Nesse corte: A conversa continua sobre o projeto Mente Aberta, com ênfase na importância de ampliar o conceito de sucesso na escalada. Farage argumenta que o sucesso não se resume a completar uma via (cadena), mas engloba todo o processo de aprendizado e evolução. Ele destaca a importância de valorizar as pequenas conquistas e aproveitar o caminho até o objetivo final, evitando a sensação de vazio após alcançá-lo. A experiência pessoal de Farage em uma escalada sólida e segura ilustra como a forma de escalar pode ser mais importante do que o grau de dificuldade.
[01:20:00,000 –> 01:30:30,000] Nesse corte: O vídeo aborda o tema da vergonha na escalada e como o treino de habilidades mentais pode ajudar a lidar com esse sentimento. Farage destaca a importância de reconhecer que a vergonha é uma experiência comum e que a percepção dos outros pode ser diferente da nossa. Ele sugere buscar o apoio de pessoas de confiança para obter feedback e questionar a autocrítica. A conversa também aborda a importância da autocompaixão e de aceitar a própria mediocridade, sem a necessidade de ser o melhor o tempo todo.